segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

09.Yoff 01.02.09


09.
Uma grande mortalha funerária repousa sobre África Oeste. O presságio despido de preconceitos, proveniente da amnésia colectiva, de um povo antes despido e perfeitamente entregue ao culto rico e orgânico das formas. Voluptuosas de mulheres íntegras e corajosas. A religião fez perder a confiança e lançou a discórdia no ceio de um poro em confronto consigo. De um lado o primitivismo integrado nas raízes profundas da intuição, do outro, os valores impostos pelo imperialismo mórbido e aborrecido, mas por ser distante e impossível se torna um desejo mais meritório do que a realidade possível do quotidiano. Pois que a vida se repete num caso, mais ou menos contraditório. Dormimos sobre a realização de um sonho. Hoje proponho a sua perseguição e quem sabe o futuro de uma mulher atenta e corajosa, a quem a terra prometida se avizinha utópica mas alcançável. Um olhar tímido se cruza no meu caminho. As entranhas capturam-se numa questão eterna, como espirais voluptuosas povoando o meu pensamento. E se tivesse, por acaso da vida, nascido singela, neste país árido e corrompido, onde cada dia é uma incógnita certeza de sobrevivência? Penso que não saberia responder às jovens, ansiosas por um futuro pensado livre mas apenas partitura da infinidade de contingências sociais e burocráticas que avassalam. Com a futilidade dos dias a procura de uma razão para existir. Uma árvore carregada de pássaros brancos imóveis, incomestíveis, em vez de pássaros, a certeza do trabalho sempre inacabado e um presságio de vida atroz, enchem os olhares das mulheres sapientes de um destino traçado e imperdível, como quem diz, predestinado.
Cada olhar se enche de memórias ancestrais e voltando à dança frenética, o gesto capta o espírito vivo e feliz da existência intemporal. Encontrei um animal feroz na raiz do pensamento e milhares de ideias se afloram aos olhos para ajudar estas mulheres. Cada ideia se perde na outra e os sons dos pássaros deixam antenas. A desmotivação do corpo deixado ao abandono do chilrear melódico da manhã. Mais uma chávena de chá, um bom dia solto entre meio olhar, uma espreitadela no terraço empoeirado e a incondicional espera de dias melhores. O ambiente afável da família, centro etéreo das mensagens culturais subtis, ilumina-se numa fotografia assente em papel sépia. Resta apenas uma palavra escrita sem tempo no livro interminável desta história que vos conto. Se a vida é difícil? Deveríamos terminantemente abolir essa palavra do dicionário desta geração cómoda e prometedora. Acordando os vícios de um conto democraticamente correcto. Fazer assaltar assim de rompante uma solução mais eficaz do que acordar e ficar de braços cruzados, frente ao destino inigualável dos meninos sem chinelos. Uma lata vazia chocalha ao meu ouvido. Um menino balbucia palavras soltas desconhecidas. A angústia de nada saber ou fazer, assalta-me o peito e chama meus olhos sobre o horizonte marítimo. Ai “África minha”, nem as memórias de meus pais coincidem com o que vejo, nem a esperança de uma vida melhor se aflora aos meus olhos. Cada dia, um sonho de criança se esvai, junto da fumaça negra de odor nauseabundo e incontornável. Mais uma manhã e tudo corre em direcção ao abismo. Os sorrisos brancos identificam-se com os nossos olhares premonitórios. Mas permanecemos juntos numa festa acesa para assim melhor passar-mos as noites ao luar, ainda juntos.

09.
Un grand protecteur de contact reste mortuaire sur Afrique Ouest. Le présage découvert de préjugés, provenir du collectif de l'amnésie, des gens avants découvert et parfaitement donne au culte riche et biologique dans les directions. Voluptueux de femmes complètes et courageuses. La religion a fait pour perdre la confidence et il a jeté le désaccord en moi dînez-le d'un pore dans la confrontation obtenez. D'un côté le primitivisme a intégré dans les racines profondes de l'intuition, de l'autre, les valeurs imposées par l'impérialisme morbide et mécontent, mais pour être distant et impossible il devient un désir plus méritant que la réalité possible de l'ordinaire. Puisque la vie répète dans un cas, plus ou moins contradictoire. Nous avons dormi au sujet de la réalisation d'un rêve. Aujourd'hui je propose sa persécution et sait que le futur d'une femme attentive et courageuse, à qui la terre promise approche Utopique mais accessible. Un coup d'œil timide traverse dans ma route. Les intestins sont capturés dans un sujet éternel, comme spirales voluptueuses qui peuplent ma pensée. Et si j'avais, par hasard de la vie, né simple, dans ce pays aride et pourri où tous les jours une certitude de la survie inconnue est ? Pencher cela ne saurait pas pour répondre aux jeunesses, inquiet pour un futur pensant gratuitement mais seulement score de l'infinité de soirée et éventualités bureaucratiques qui vacillent. Ils asservissent. Avec la banalité des jours la recherche d'une raison d'exister. Un arbre a chargé d'oiseaux blancs immobiles, immangeable, au lieu d'oiseaux, la certitude du travail toujours non terminé et un présage de vie impitoyable, ils remplissent les femmes sages d'un coup d'œil du plan du destin et extraordinaire, pour ainsi dire, prédestiné.
Chaque coup d'œil remplit de souvenirs ancestrales et revenir à la danse affolée, le geste capture l'esprit actif et heureux de l'intemporel de l'existence. J'ai trouvé un animal féroce dans la racine de la pensée et milliers d'idées s'ils font surface aux yeux pour aider ces femmes. Chaque idée se perd dans les autres et les sons des oiseaux laissez des antennes. La démotivassions du corps arrêté le bruit parasite abandonné mélodique du matin. Une tasse à thé en plus de thé, une bonne moitié de la journée libre entre pour regarder, un coup d'œil dans la terrasse de la poussière et l'attend inconditionnelle de meilleurs jours. L'atmosphère amicale de la famille, centre éthéré des messages culturelles subtils, est éclairé dans une image consent dans le papier sépia. Il reste seulement un mot écrit sans temps dans le livre sans fin de cette histoire que je vous raconte. Si la vie est difficile ? Catégoriquement nous devrions abolir ce mot du dictionnaire de cette commode et promettre génération. Se réveiller les penchants d'une histoire démocratiquement correcte. Faire pour attaquer comme ceci de déchaînement une solution plus efficace que se réveiller et avoir d'armes traversé, trouvez-vous au destin inégalé des garçons sans pantoufles. Une boîte vide crépite à mon oreille. Une diaphonie du garçon a ignoré des mots libres. L'angoisse de n'importe quoi savoir ou faire, il m'attaque la poitrine et mon tir regarde sur l'horizon marin. Oh « Ma Afrique », ni les souvenirs de mes parents coïncidents, avec ça que je veux, ni l'espoir d'une meilleure vie est à mes yeux nivelé. Tous les jours, un rêve de l'enfant si j'avais diffusé, près de la fumée noire d'odeur écœurante et incontournable. Un matin en plus et toute la fonctionne dans la direction à l'abîme. Les sourires blancs s'identifient avec nos regards prémonitoires. Mais nous restons ensemble dans une fête allumée pour q' ainsi mieux passent les nuits au clair de lune, encore ensemble.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

08. Dakar 31.01.09


08.

Cada dia que passa, a descoberta frenética da dança, contrastando com o viver calmo e apaziguador, dos dias passados sem pressa. Dakar é assim, tão simplesmente espontâneo, como uma dança pela tarde de domingo dentro, uma teatrada na rua pela manhã e a promessa sorridente de um futuro sem demora de partir. As palavras transformam-se em sons audíveis para todos, na descoberta da linguagem universal. Corpos nus abraçam a moral da descoberta dos nossos antepassados. Aos outros mais do que a ti, pergunto, enquanto ris, de onde vens? Estou aqui, por onde passei, quem poderá responder? A ondulação dos corpos, faz despertar o encontro com Deus, a expressão de uma história, que importa descobrir, como no nosso deslumbre, nosso e dos dias passados à soleira da porta com mama África. Cada dia, outra história deixando antever a passagem dos corpos, a entrega sôfrega aos tambores de uma juventude sedenta de expressão. Anos mais tarde, virá a cegueira e o encontro fugaz com a sombra. Importa para todos recordar a voz cativa dos monstros, os fantasmas ou os místicos, correndo sôfregos pela praia fora ao entardecer, ou pôr-do-sol que não se chega a ver. Os meninos fogem pela mão ao cumprimentar o branco sujo de poder, sem eira nem beira, encontram uma moeda para acalentar o estômago frio do menino sem chinelo. Uma cabra esfrega o sabonete, chuta-se um saco de plástico e esmaga-se uma barata grande. Para dizer amo-te, no correr desatinado das águas, que faltam todos os dias, a qualquer hora. Aqui há lágrimas, histórias intensas de mal de amor, inveja e sangue. Os que não podem ter, encobrem os negros com a passagem rápida de música encolhida nos ombros. Escrevemos todos os dias para contar histórias dos outros e esquecer bem cedo a origem dos cravos deixados na ponta dos canhões, ao chegar para matar os escravos de nós. Uma ponta solta, para contar a história. Os portugueses mal amados, que agora tentam salvar o mal feito aos demónios da terra negra, ao induzir em erro o testemunho inigualável de uma cultura forte, tão forte que não adianta a nós imaginar algo tão doce e encerrado na passagem das caravelas quinhentistas.

08.
Tous les jours cela réussit, la découverte affolée de la danse, contrasté avec le calme vivant et conciliateur, des jours réussis sans hâte. Dakar est comme ceci, si simplement spontané, comme une danse pour le dimanche après-midi à l'intérieur d'un théâtre dans la rue l'matin et la promesse souriante d'un avenir immédiatement de départ. Les mots deviennent des sons audibles pour tout, dans la découverte du langage général. Les corps nus étreignent la moralité de la découverte de nos ancêtres. Aux autres plus qu'est-ce que je vous demande, justement que vous riez, d'où venir ? Est-ce que je suis ici, pour où a réussi, qui peut répondre ? L'ondulation des corps, fait se réveiller la rencontre avec Dieu, l'expression d'une histoire, cela importe pour découvrir, comme dans le nôtre il aveugle, le nôtre et des jours réussis au seuil avec Mama l'Afrique. Tous les jours, autre lieu historique prévoir le passage des corps, le gémissement la livraison ardente à une jeunesse assoiffée de tambours de l'expression. Plus tard, il viendra l'aveuglement et la rencontre fugitive avec l'ombre des années. Il importe tout pour se souvenir de la voix capture des monstres, les fantômes ou les mystiques, en exécutant le gémissement pour la plage était la le crépuscule, ou coucher de soleil qui n'est pas commencé à voir. Les garçons fuient pour la main quand saluer le blanc sale d'être capable et indigent, ils trouvent une monnaie pour balancer le rhume l'estomac froid du garçon sans pantoufle.
Une chèvre frotte le savon, on lui donne un sac d'matières plastique un coup de pied et un grand cafard est pressé. Pour dire, je vous aime, dans fonctionner a exaspéré des eaux, ce manque chaque jour, l'en heure. Ici il y a des larmes, histoires intenses de mal de l'amour, il envie et sang. Ceux qui ne peuvent pas avoir, ils masquent les noirs avec le passage rapide de musique contractée dans les épaules.
Nous avons écrit chaque jour à compter des histoires des autres et oublier bien l'origine des œillets tôt sont partis dans l'astuce des canons, quand arriver pour tuer les esclaves de nous. Une astuce libre, compter l'histoire. Le portugais aimait vraiment, que maintenant essaie de l'enregistrer il fait vraiment au démon du monde noir, quand induire dans l'erreur le témoignage inégalé d'une culture fort, si fort cela ne nous avance pas donc imaginer quelque chose sucré et a contenu dans le passage des caravelles Cinqcecentistes.

07. Yoff 31.01.09


07.
Atira-se à palavra preconceito, como cada mistério, escondido pela cegueira inerte dos descrentes. Cada pulsar uma descoberta da história escrita há centenas de anos. Aqui há meninas com sonhos. Revoltas e mais ainda. Presságios, premunições entregas e cada vez mais curvas para chegar à essência. Meninos entregues ao dia, camisolas roubadas. Descobertas sem caravela ou escravos, enchem a memória dos mais novos. Os dias arrastam-se as portas abrem os espíritos deixando entrar as vozes pela janela da minha alma. As vozes são menos as nossas se não poder-mos olhar para dizer, amem-se, só assim o mundo deixará de ser como era e um presságio ainda maior se cumprirá. Continuaremos a chegar, mais perto do calor humano, deixando para trás a miséria.

07.
Ils ont jetés lui-même au préjugé du mot, comme chaque mystère, caché pour l'aveuglement inerte des incrédules. Chacun presse une découverte de l'écriture historique il y a des centaines d'années. Il y a des filles ici avec les rêves. Révoltes et plus immobile. Présagez, livraisons des prémunitions et de plus en plus de courbes arriver à l'essence. Garçons donnés au jour, chemises de nuit volées. Découvertes sans caravelle ou esclaves, remplissez la mémoire du plus nouveau. Les jours ils rampent les portes ouvrent les alcools qui laissent pour entrer les voix pour la fenêtre de mon âme. Les voix sont moins le nôtre si aucune pouvoir-meule regarder pour dire, amour l'un l'autre, seulement aimez ceci le monde cessera d'être comme c'était et un présage encore plus grand il viendra vrai. Nous continuerons à arriver, plus près de la chaleur humaine pour laisser la pauvreté en arrière.

06. Dakar 31.01.09


06.

As máscaras ao entardecer. Dias passados a encontrar, caras vagas e sorrisos tímidos, assim são as crianças alegres e pequenas. Contentes por um dia longo, sem pensar conhecer que nada poderá ser mais rico do mundo. Cada qual sonha um respeito sôfrego por Deus. Palavras usadas pela essência mais doce. Seres pequenos, sombras da penosa marca dos homens, violências confrontos atrozes, sem pensar algures pertenço-lhes. Hoje saltamos sábios milhares de anos de opressão, pedidos sábios de cada presença. Meninos sem penas, cavalos deixados no eixo ascendente da memória. Cada palavra um seguimento sem meta. Agora encosto-me deliciada no sofá e uma reflexão assalta o olho. Que será deles depois? Chegarão a conquistar totalmente esta África? A nós crianças, o poder.

06.

Les masques à crépuscule. Les jours commencent à trouver, chers espaces vides et sourires timides, est comme ceci les enfants son gais et petits. Heureux pour un long jour, sans penser savoir que rien ne peut être plus riche du monde. Chacun rêve un respect ardent pour Dieu. Mots utilisés par l'essence la plus sucrée. Petites existences, ombres de l'insigne douloureux des hommes, violences confrontations impitoyables, sans penser quelque part appartenez-les. Aujourd'hui nous avons sauté milliers personnes sages d'années d'oppression, demandes sages de chaque présence. Garçons sans plumes, les chevaux sont partis dans l'axe ascendant de la mémoire. Chaque mot un report sans objectif. Maintenant je me penche enchanté dans le sofa et une réflexion attaque l'œil. Qu'est-ce qui leur appartiendra plus tard ? Est-ce qu'ils commenceront à conquérir cette Afrique totalement ? À nous enfants, le pouvoir.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

05. Dakar 29.01.09


05.
Laborar entre um pedaço de existência e o apoio adelgaçado pela cultura entreaberta sem sombra de dúvidas. Caídas as máscaras resta um pequeno desfecho tímido e solto nas cândidas muralhas da existência. E África deita-se e acorda a cantar, sem pobreza e povoada de espíritos fortes, determinados nas entranhas escutadas pelos mortos. Cada dia se escuta o presságio. Histórias de mulheres, apegadas ao talento de surtir respeitam a presença deleitada luta comum, capacidade disforme para entrar no ser. Cantigas desfolhadas, partilhadas no pernoitar das memórias. Um livro aberto de misérias, o interesse encoberto para dizer fui, vocês para dizer ficamos e promessas vãs esperanças a acumular frustrações eternamente. Cá sem poder dizer, África, não sei porque te amo.

05.
Travailler entre un morceau de l'existence et l'appui mince pour la culture entrouverte sans ombre de doutes. Baisse les masques restent une petite fin timide et libre dans les murs blancs de l'existence. Et l'Afrique se couche et se réveille pour chanter, sans pauvreté et a peuplé d'alcools forts, certain dans les intestins a écouté par les morts. Tous les jours on écoute le présage. Les histoires de femmes, attaché au talent de produire en respectent la présence a réjoui bagarre commune, capacité déformée d'entrer dans l'existence. Ballades défeuillées, partagé dans rester de nuit des souvenirs. Un livre libre de pauvreté, l'intérêt caché dire est allé, vous dire étiez et promettez vain espère accumuler des frustrations éternellement. Ici sans dire, Afrique, je ne sais pas pourquoi je t’aime..

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

04. Yoff 28.01.09


04.
Cada dia uma lentidão de existir, a calma quase inerte dos dias pouco apressados, soltos na passagem da morte. Assim este canto do Senegal, não corre, espaça-se no tempo, desleixado e limpo, sem horas, onde perder os dias se tornou um hábito fácil e uma ponta solta de cultura, a aprender.
Na escola que visitámos, as salas cobrem-se de desenhos naif e grades bem cavadas em pau-preto, desgastado pelo uso intenso dos dias. Passam-se horas, em que uma nórdica de olhos verdes, sentada à soleira da porta, contempla. Olhar calmo, de quem se conformou com o passar lento dos dias e perdeu toda a urgência, de se entregar ao desespero inútil do pensar branco. Cada passagem uma certeza, a da utopia ao longe, tão longe, quase incerta de se realizar.

04.
Chaque jour une lenteur d'exister, le calme presque inerte des jours pressés, défait dans le passage de la mort. Comme ceci cette coin du Sénégal, sans heure, est espacé dans le temps, négligent et nettoie, sans heures, où perdre les jours, ce tourne dans une habitude facile et une astuce libre de culture pour apprendre. Dans l'école que j'ai visitée, les pièces ce ramassent bien de dessins naïf et grinçant dans le bois-noir, consommé par l'usage intense des jours. Les heures réussissent dans qu'une Nordique d'yeux verts, assis au seuil de la porte, médite. Le regarde calme, de qui s'est ajusté à réussir lentement des jours et il a perdu l'urgence entière, de donner au désespoir inutile du penser blanc. Chaque passage une certitude, celui de l'Utopie dans la distance, si loin, presque incertain d'accomplir.

03. Yoff 27.01.09


03.
No poema, como nos sonhos, entrego-me ao olhar pobre. Debaixo da cabeça, indagando sempre cada percalço do correr sábio. Entrecruzamos o sentido, nunca chegando a encontrar a forma perfeita de calor, a entrada doce da busca, o preceito claro de igualar as formas. Conheci uma mulher que actua nesse preceito doce e na língua afiada. Dirige uma associação, convida voluntárias do mundo, dispostas a unir-se por uma causa, sabendo lá, se é justa ou não, à procura do sentido encontrado em si, ou nos outros. Pela consciência do preconceito e desejo de encontro. A criação prevê cada pedaço de procura. Num colapso de corpos afável e interminável. Encontrados já os vocábulos, passaremos à acção, alguns heróis nos aguardam para a descoberta de si.

03.
Dans le poème, comme dans les rêves, je me rends au coup d'œil pauvre. Sous la tête, j'enquête toujours chaque bénéfice d'exécuter la personne sage. Nous avons traversé le sens, en ne commençant jamais à trouver le parfait forme de chaleur, le point d'entrée sucré de la recherche, le précepte clair d'égaler les formes. J'ai rencontré une femme qui fait actions dans ce précepte douce et dans le langage tranchant. Elle conduit une association. Elle invite des volontaires du monde, disposé à s'unir pour une cause, savoir là, si c'est juste ou non. Elles sont à la recherche de sens en soi, ou dans les autres. Pour la conscience du préjugé et désir de se rencontrer. La création prévoit chaque morceau de la recherche. Dans une chute de corps, interminable et amicale. Déjà trouvez les mots, nous réussirons à l'action, certains héros nous attendent la découverte d'elle-même.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

02. Yoff 27.01.09


02.
Yoff consome-se a si mesmo. O bairro fractura-se numa infinidade de sons espalhados ao longo dos espaços escuros da visão. Milhares de cores entrelaçam-se numa organização quase indecifrável, caótica e bela, melancólica de comparação. A poesia está nos olhos profundos, nos sorrisos amáveis no sentido de culpa, nosso. Na espontaneidade descuidada que perdemos e no cuidado pelos outros. A riqueza das gentes é doce. Procuro em cada olhar a cumplicidade da diferença e a certeza de nada possuir. A não ser o espírito iluminado pela luz interminável dos deuses. Este pedaço de África é assim extinto por nós. Uma combinação larga de ocidentalização animista, encanto poético das paixões longínquas, algo impossível ou outra coisa qualquer, que não importa nomear.

02.
Yoff épuise à lui-même. Le voisinage fracture-si dans une infinité de sons diffusés au long des espaces sombres de la vision. Les milliers de couleurs sont imbriqués dans a organisation presque indéchiffrable, chaotique et belle, mélancolique en comparaison. La poésie est dans les yeux profonds, dans les bons sourires dans le sens de culpabilisations, les nôtres. Dans la spontanéité insouciante que nous avons perdue et le soin pour les autres. Le patrimoine des gens ce sucré. Je cherche dans chaque coup d'œil la complicité de la différence et la certitude de posséder n'importe quoi. Ne pas être l'esprit éclairé des dieux pour sa lumière sans fin. Ce morceau d'Afrique est comme ce disparu pour nous. Une combinaison large d'occidentalisation animiste, charme poétique des passions distantes, quelque chose impossible ou autre cela n'importe.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

01. Dakar 26.01.09



01.
Um sorriso pouco habitual abre a porta de entrada, ao Senegal. O cheiro intenso, a noite difícil. A calma doce custa a chegar. De noite o presságio da realidade, passa o dedo pela mulher completa, recebendo-nos sem medo. De manhã a queda da ilusão. Entro no terraço ofuscada pela luz dourada, tal que os meus olhos nunca haviam visto noutro lugar, tropeço num ferro e aterrei com a cabeça no muro. A ponta dos chinelos desfeita num sorriso, por assim ter abruptamente despertado à luz pálida da manhã dizendo “Voilá le Senegal”.
Enganaram-se aqueles cuja memória remonta à linda savana, aos elefantes, os meninos correndo sorridentes ou até chorando e morrendo de fome. Aqui há tudo isso e não só. Atentos ao lado, sorrimos e cumprimentamos quase toda a gente.
01.
Le sourire peu habituel ouvre la porte d'entrée au Sénégal. L'odeur intense, la nuit difficile. Le calme sucré coût arriver. Le soir le présage de la réalité, passa le doigt par le la femme complète, en nous recevant sans peur. Le matin l'illusion tombe. J'entre dans la terrasse aveugle par la lumière d'or léger, tel que mes yeux n'avaient jamais vu dans une autre place, j'ai trébuché dans un fer et j'ai atterrisse avec la tête dans le mur. L'point d'pantoufles cassé dans un sourire, pour être réveillé abruptement à la lumière pâle du matin "Voilà le Sénégal." On fait une erreur avoir dans la mémoire la belle savane, des éléphants, les garçons courre ou jusqu'à pleurer et mourir de faim. Ici il y a tout ce et pas seul. Attentif au côté, nous avons souri et nous avons salué presque tout le monde.